DANIEL V. MELIM
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NEWS

BIOGRAFIA

16/7/2019

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MELIM PETERSEN

Estreámos publicamente em 2018 com a performance
pássaros no evento Dreams, Dust and Birds (do colectivo artístico-crítico West Coast), que se constituíu de exposição/performances e debates em torno da extinção de aves.

A nossa parceria performativa, tem passado por criação intensa de materiais em sala de ensaio/ateliê e tido expressão pública em:

- círculos - das plantas à voz - momentos abertos ao colectivo onde se trabalha a consciência corporal, criação vocal e o desenho, usando as plantas como partitura viva; estes encontros mensais têm lugar em Lisboa;

- residências artísticas – das quais destacamos a realizada no colectivo O Bosque (Estremoz – Setembro/Outubro 2018), a realizada na Galeria Porta 33 (Funchal – Dezembro/Janeiro 2019) e a mini residência no LAPO (Lisboa - Julho 2019);

- performances - além daquela no evento Dreams, Dust and Birds, destacamos também a performance no LAPO (Lisboa - Julho 2019);

- DES|OCUPAÇÃO (atelier Re.Al - Julho 2019) - círculo de canto-desenho aberto a todos. Este círculo insere-se no momento de encerramento do Atelier Real, dinamizado durante 15 anos por João Fiadeiro e David-Alexandre Guéniot;



MARIA PETERSEN


Iniciou a sua jornada criativa desde cedo, completando o Secundário na António Arroio e licenciando-se na Faculdade de Belas Artes em Lisboa. Trabalhou com desenho, pintura, fotografia, video e lecionou pintura, desenho e escultura no Nextart - Centro de Formação Artística. Desde 2013, tem experimentado e investigado nas áreas das medicinas alternativas, alimentação e cura natural, debruçando-se também no universo da agricultura, permacultura e agrofloresta. Na área da música conta com a participação em coros, estando actualmente envolvida no Coro Miosótis dirigido pelo maestro Luís Almeida, e dinamiza livremente círculos de voz desde 2017 em conjunto com outras mulheres. Desenvolve também trabalho como tatuadora, apoiando o lado ritual e sagrado dessa arte milenar.



DANIEL V. MELIM

Finalista do Prémio EDP Novos Artistas 2007, vencedor do Prémio Fidelidade Mundial Jovens Pintores em 2011 e shortlister do projecto mundial 100 Painters of Tomorrow (Thames & Hudson, 2014). Tem desenvolvido projectos artísticos em Portugal, Espanha, Brasil e Reino Unido. Colaborou vários anos com o serviço educativo do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (actual Colecção Moderna). Está representado em várias colecções públicas e privadas, em Portugal e no estrangeiro. Tem desenvolvido sobretudo imagens feitas à mão (pintura/desenho), projectos de escrita e projectos relacionais /comunitários em que a Arte está também ao serviço do desenvolvimento pessoal dos participantes e do próprio autor. Nas suas obras aborda as dimensões afectivas, colectivas, políticas, ecológicas, espirituais e curativas da criação.
Tem formação académica em Artes Plásticas-Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2006) e em MA Applied Anthropology and Community and Youth Work (Mestrado em Antropologia Aplicada, Comunidade e Educação Não-formal com Jovens) pelo Goldsmiths College - University of London (2016). Para este MA foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.

www.danielvm.com


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Desenho e canto dos elementos

3/3/2019

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Vídeo de performance de canto-desenho de Junquilhos (narcissus jonquilla)

Galeria Porta 33, Madeira, 2019
(filmagem e fotos de Magda Pereira)

(todos os desenhos foram feitos usando Sangue-de-Drago, nome comum da resina de Dragoeiro (dracaena draco) da ilha da Madeira sobre papel de arroz)



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Canto-desenho de Orquídeas do Espírito Santo
Galeria Porta 33, Madeira, 2019

(fotos de Magda Pereira)

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imagens feitas em canto-desenho de sementes de orquídea (orchidaceae) e e de um par de orquídeas "Sapatinhos" (paphiopedilum)

Galeria Porta 33, Madeira, 2019
(fotos de Magda Pereira)

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imagens feitas em canto-desenho de vasos suspensos do tecto com várias plantas e de um cristal (drusa de Ametista)
Olaias, Lisboa, 2019

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desenhos sobre tambor oriundos de canto-desenho de Orquídeas "Sapatinhos" (paphiopedilum)
serra do Fanal, Madeira, 2019

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Vídeo de performance de canto-desenho de Madre-Louro (laurobasidium lauri) sobre tambor

Galeria Porta 33, Madeira, 2019
(filmagem de Magda Pereira)

Madre-Louro é um fungo que cresce somente nos Loureiros autóctones da ilha da Madeira, escondido na floresta local, e ao qual a etno-farmacologia  (usos estabelecidos historicamente pelas populações locais) reconhece propriedades terapêuticas.




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 sala de ensaios/ateliê
(foto Magda Pereira/Porta 33)
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Terra e plantas sobre o tambor

3/3/2019

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Performance com e para a terra de Sintra (2018)




Várias fotos da prática de recolher plantas locais e cantar para elas sobre o tambor, fazendo-as girar sobre si mesmas ao percutir o tambor e ao cantar directamente para a pele deste

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"Gira-discos de plantas"
Um braço da planta mais imponente do local serve de "agulha".  Para cada planta que depositamos no tambor (que gira continuamente sobre si mesmo), vocalizamos um registo sonoro/vibracional específico. Até de serem naturalmente expulsas por centrifugação, as plantas (cada uma com seu som específico vocalizado por nós) interagem entre si gerando um território sonoro que oscila sempre precariamente entre o harmonioso e o caótico.

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da lama às estrelas 
vídeo que documenta momento da residência realizada no colectivo O Bosque, em Estremoz, em que trabalhámos a partir uma piscina de lama escavada por nós no solo seco. Os tambores aqui são utilizados como máscara-em-reconstrução-constante e como amplificador vocal natural. O nosso trabalho de improviso, mesmo quando não tem uma partitura física concreta (como são as plantas, no caso do canto-desenho), tem sempre uma intenção bem concreta que o ancora. Neste caso, o eixo do trabalho performativo era a intenção de conectar a memória da lama deste lugar à energia estelar, ou seja, intenção de não reificar a suposta separação entre uma energia telúrica (baixa) e uma outra (alta) aberta ao universo.


A nós, hoje, com esta prática, interessa-nos o lugar mágico da criação. Mágico porque potencialmente transformador, surpreendente e conectivo. Não “mágico” porque lugar de alguma variedade de“ugabuga” ​espampanante e reservado a “iniciados”. Não separamos a prática performativa do seu potencial transformador e redentor, assim como não atribuímos nenhuma capacidade extraordinária nem a nós nem às praticas de som, imagem e corpo de que cuidamos. Há, no entanto, magia por aqui, uma magia normalíssima e abissal por descobrir. (...) Interessa-nos abeirar esse lugar ligado e espantado. Interessa-nos cantar e desfrutar deste tempo em que estamos juntos sobre esta gigante massa redonda que anda à volta do sol, com a lua por perto. Interessa-nos contribuir, em rede com o crescente número de espíritos afins, para a abertura de espaços sociais sólidos e afectuosos. Interessa-nos uma activação inocente e consistente do abismo criativo em que nos lançámos nessa vida.

(excerto do ensaio que publicámos no nr.3-Espaços Performativos da
revista Translocal-Culturas contemporâneas locais e urbanas)





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Tambor-lugar

3/3/2019

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Estrutura material do Tambor-lugar
Dimensões aproximadas: 180 cm de diâmetro, 50 cm de altura.
Feito em madeira, com eixo central de metal que encaixa num rolamento, que permite o girar da superfície do tambor, quando destravadas as seis seguranças que assentam sobre os pés de madeira. A membrana será em lona ou pele de vaca, esticada na lateral do tambor com cintas de segurança.
É muito importante estarmos ligados à manufactura do próprio tambor, às suas subtilezas e condições materiais, daí que durante duas horas por dia na primeira semana de residência estaremos fisicamente envolvidos na construção da peça ajudando o construtor Mário Rui Fernandes. No seu entendimento sensível e subtil da construção de um instrumento, mesmo após a finalização da estrutura, o construtor estará sempre presente durante toda a segunda semana. Isto para uma série de ajustes e afinações de ordens várias (sobretudo ao nível da membrana do tambor e do seu efeito sonoro e reverberação na estrutura), assim como para a consagração energética (intenção ritualizada que a nosso ver determina boa parte de todo o uso posterior) do instrumento Tambor-lugar.
A execução do tambor, se bem que em alguns momentos inclua maquinaria de corte e furo que faz barulho alto, não é particularmente ruidosa.

A dinâmica performativa específica que estabeleceremos em dupla (Daniel Melim e Maria Petersen) no Alkantara está patente na secção "links para trabalhos anteriores", no item "Desenho e canto dos elementos", sendo uma expansão e consequência natural dessa linhagem de práticas.

A dinâmica que abriremos às pessoas no final poderá ser de "Desenho e canto dos elementos" como poderá ser também de "Terra e plantas sobre o tambor" (dinâmica essa também patente nos "links para trabalhos anteriores").

Ilustramos aqui, então, algumas das circunstâncias performativas tornadas possíveis pelo Tambor-lugar, que devem ser entendidas no contexto das práticas supracitadas e documentadas em vídeo e foto nos "links para trabalhos anteriores".

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Performance de canto-desenho a partir de elemento natural

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Momento de imersão de participantes, trabalho com desenho-canto e sombras de elementos sobre a pele da membrana

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Desenho colectivo (com o tambor a girar) em torno de elemento natural disposto ao centro da membrana


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Exposição do tambor pintado enquanto peça visual e exposição de trabalhos em papel de arroz (2 metros x 2 metros, se encontrarmos rolo deste tamanho) executados em canto-desenho sobre o Tambor-lugar



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TAROTS FEITOS À MÃO PRESENTES NA FEIRA GRÁFICA

11/11/2018

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Nos passados dias 27 e 28 de Outubro participei na Feira Gráfica, no Mercado de Santa Clara. De editores independentes a artistas plásticas, foram largas dezenas os participantes deste evento que recebeu milhares de visitantes.

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Apresentei as minhas versões feitas à mão do antigo Tarot de Marselha, em papel e em tela. Ao mesmo tempo, estava lá também a trabalhar ao vivo, permitindo aos visitantes verem como são feitas as cartas.
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Antes da mecanização, as cartas eram feitas à mão. Mesmo depois da mecanização do seu fabrico, e durante séculos, as cópias que circulavam tinha frequentes erros de impressão e borrões de tinta. É nessa linhagem de fabrico manual de cartas mágicas, e nesses erros de impressão (que também considero mágicos) que me inspiro para esta produção de cartas. Como em todos os meus projectos que estejam ligados a transformação pessoal (e porque estas cartas fazem parte de um oráculo que sobretudo procura estimular as pessoas a seguirem o coração), pratico preços que sejam o mais acessíveis possível, bastante abaixo do valor que os meus trabalhos têm numa galeria de Arte.

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cenário da peça de dança Sacro, de Sara Anjo  /// stage paintings for Sacro, by Sara Anjo

8/3/2018

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(scroll down for English version)


De 28 de Fevereiro a 4 de Março esteve em cena no Negocio - ZDB a peça de dança Sacro, da Sara Anjo. Tive o prazer de ser convidado a elaborar os cenários da peça, a tinta acrílica sobre tecido, e a participar na concepção do dispositivo cénico que os torna presentes.

As últimas três imagens mostram a cena final da peça, onde é revelada uma segunda imagem sobre tecido. Essa cena é muito marcada pela música da Madalena Palmeirim, pelo trabalho de luz do Artur Miguel e pelo culminar do extenso trabalho de corpo da Flora Detraz e da Sara Anjo.


Fotografias de Lais Pereira.

///

From Feb. 28th to March 4th, Sacro (dance piece by Sara Anjo) was on scene at Negócio - ZDB. I was invited to create the handmade images (acrylic paint on cloth) and to be part of the conception of the stage device than enacts them.

The last three photos show the piece's final moment, where a second painted image is revealed. That moment is marked by Madalena Palmeirim's music, by Artur Miguel's light display and by the culmination of Flora Detraz' and Sara Anjos' intense performance.

Photos by Lais Pereira.





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Coreografia Sara Anjo
Criação e interpretação Flora Detraz, Madalena Palmeirim e Sara Anjo
Sonoplastia Artur Pispalhas e Madalena Palmeirim
Música ao vivo Madalena Palmeirim
Desenho de Luz Artur Pispalhas
Figurinos Sara Anjo
Apoio dança e filosofia
Gestão e Consultoria ORGIA
Apoio à residência Devir-Capa, Espaço do Tempo, Fórum Dança, Largo das Residências
Apoio à criação Câmara Municipal de Lisboa, Instituto Camões, Grupo Dançando com a Diferença, Raiz di Polon
Co-produção Negocio - ZDB
Projecto financiado por República Portuguesa-Cultura/Direção-Geral das Artes

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WORKSHOP DE DESENHO SOMÁTICO - 18 NOV 2017

6/11/2017

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Será que o movimento e o desenho podem ajudar a resolver questões pessoais?
Acreditas que corpo tem uma inteligência inata?

WORKSHOP E SESSÕES INDIVIDUAIS DE DESENHO SOMÁTICO
 18 NOV (Sábado)- 14-18H 
ESPAÇO SADHANA - BAIRRO ALTO

evento Facebook
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Espaço Sadhana - Rua da Rosa - Bairro Alto
As sessões de DESENHO SOMÁTICO criam um espaço protegido e sem julgamentos. Trabalhamos com desenhos e com o corpo, tanto no sentido literal quanto no sentido expandido destes termos. É uma abordagem a desafios pessoais através da criatividade, usando também música e outras artes se necessário. Trata-se sobretudo de criar pretextos entusiasmantes para cada um se autorizar a ser e fazer o que no fundo já queria ser e fazer antes da sessão. O trabalho é conduzido com atenção à dimensão afectiva e à necessidade de respeitar os limites pessoais.

Uma das crenças deste trabalho é que a escuta da inteligência corporal (um “sim” intuitivo, calmo e sem justificações) permite-nos sintonizar cada vez melhor com as nossas prioridades e tomar decisões de forma mais integrada. Outra das crenças é que há um pano de fundo não-dual no qual aparece a nossa personalidade individual: o contacto com esse fundo comum (que partilhamos com animais, plantas, pedras e outras entidades) é simultaneamente essencial para o nosso desenvolvimento e desafiador da ideia fixa de temos sobre nós. Estas sessões podem proporcionar uma nova perspectiva (e, eventualmente, algum espaço que nos permita respirar melhor) sobre algumas contracções interiores que temos.

Nesta sessão - "uma paisagem que abre quando rio"- vamos trabalhar com imagens feitas à mão sobre papel (desenho convencional, livre de quaisquer regras) e com movimento corporal simples e livre. Na intercessão entre estes dois meios de expressão vamos abordar imagens, crenças e tensões de ordens várias. A sessão começa com algumas posturas simples de yoga e termina com um relaxamento meditativo. Não é preciso experiência prévia de desenho, movimento ou yoga, embora seja necessário ter curiosidade sobre estas formas de expressão.

Os materiais da sessão estão incluídos. É necessário trazer roupa confortável que permita movimentos. Há vestiários na sala. Antes da sessão, não tomar refeições pesadas.

***

preço: €30

a inscrição para a sessão colectiva faz-se enviando o comprovativo de pagamento para damelim@gmail.com ou para (+351)935429974 (Whatsapp).

possibilidade de sessões individualizadas (duração variável entre 1h30m e 2h) – €45 - ver abaixo “ementa” de abordagens possíveis para sessões individuais - horário a combinar

Há uma vaga na sessão colectiva a 50% do preço para um activista social. Contacte-me antes de pagar com este desconto, para saber se a vaga ainda está livre.

IBAN: PT50 0018 00080581801702097

***

SESSÕES INDIVIDUAIS

(€45 - entre 1h30 a 2h – horário a combinar
marcações para damelim@gmail.com ou 935429873)

O formato das sessões pessoais é moldado conforme a necessidade de cada pessoa. Aqui está uma "ementa" com alguns dos processos possíveis (provavelmente o indicado durante a sessão é fazermos uma mistura de um ou mais destes processos com abordagens novas que a própria situação suscita)


EMENTA:

1. Focar o Invisível – o objectivo é a visualização de um objectivo pessoal a concretizar pelo participante.

2. Tesouro à Procura de Mapa – sessão orientada para a criação de uma imagem que contribua para recuperação da própria pessoa ou para a recuperação de uma terceira pessoa a quem a imagem vai ser oferecida.

3. Flor de Nós - processo que aborda através de fazer imagens a relação entre duas pessoas, com o intuito de celebrar ou de transcender algo. Pode ser feito por uma das pessoa ou por ambas (neste de dois participantesa sessão dura entre 2h a 2h30 e custa €60)

4. Obrigado – trabalho orientado para a realização de uma imagem/ritual com o qual o participante agradeça algo específico da sua vida.

5. Imagens Para Abrir Espaço – sessão em que se cria uma imagem que simbolize um desafio que a pessoa tem. Seguidamente, define-se e executa-se uma acção (p.e.: rasgar, enviar por correio a alguém, etc) sobre aquele desenho que vai activar uma nova atitude da pessoa perante o desafio.

6. Baralho – realização de um pequeno baralho de cartas projectivas baseadas na história da vida da própria pessoa. Invenção de um método individualizado de ler as suas próprias cartas.

7. História do Descapuchinho – o objectivo é a realização da imagem de um personagem que simbolize um problema pessoal. Depois, realizam-se as imagens seguintes da história dessa personagem, em que o problema é integrado ou transcendido.

8. Rio de Imagens- mapeamento em desenho das imagens presentes no campo subtil de cada centro energético principal (chakras) da pessoa. Discussão das implicações das imagens surgidas.

9. Songlines – a pessoa é ajudada a construir uma pequena canção, usando como partitura livre o desenho do seu próprio corpo e as histórias vividas por sse corpo.

para mais informações, ligue ou envie mensagem.

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conferência com Nuno Faria e projecto "imagens para abrir espaço"

13/10/2017

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a conferência
Dia 12 Agosto de 2017 abriu a exposição chão de orações na Porta 33. A exposição foi concebida para o MUDAS-Museu de Arte Contemporânea da Madeira e continuou agora a sua itinerância pelo Funchal. A exposição continha imagens sobre papel e um livro. O livro, lançado no ano anterior pela Direcção Regional de Cultura, continha algumas dessas imagens e textos (orações) escritos por mim.

Nesse dia, houve uma conversa pública com o Nuno Faria (curador e director do Centro Internacional das Artes José de Guimarães - CIAJG). Falámos sobre o trabalho exposto, sobre a prática de fazer imagens e palavras, assim como sobre os projectos de imagens para pessoas que tenho vindo a desenvolver.

Durante a semana seguinte, realizei um desses projectos na Porta 33, chamado imagens para abrir espaço. Propus-me a realizar imagens em sessões individuais, para simbolizar um desafio pessoal que a pessoal tenha neste momento. Uma vez feita essa imagem, com a minha ajuda a pessoa determina qual o destino físico a dar àquele desenho, de forma a simbolizar e arquetipicamente activar desde já uma nova actitude ou perspectiva sobre o desafio. Com excepção da primeira sessão, feita experimentalmente com o próprio Nuno Faria, não se registaram imagens nem do processo nem das imagens.

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a primeira sessão de "imagens para abrir espaço"
Houve desenhos queimados, desenhos rasgados e desenhos que vieram a ser enterrados na serra do Fanal. Houve desenhos que foram levados para serem emoldurados e outros que vão ganhar morada junto a uma escultura específica lá em casa. Houve também a execução de um conjunto de imagens/cartas projectivas para uma única pessoa, e a invenção por parte dessa pessoa do modo de ler as cartas baseadas na sua própria vida. Porque cada pessoa, mão de vontades que segura e activa todas as correntes conscientes e inconscientes das quais somos compostos, é o agente principal da criação da sua vida. Houve quem saísse da sessão acordando escrever uma carta para si mesma em cima da imagem do seu corpo e houve quem se comprometesse, e cumprisse, a enviar-me quatro dias depois a imagem de uma criação feita por ela própria. Essa criação (uma bandeira) não só era algo que ela já queria muito fazer, uma técnica diferente do habitual e esperado nela, como simbolizou uma mudança concreta que ela já queria fazer na sua vida. A partir de certo ponto, fez sentido abandonar a definição estrita/anunciada do que deveria acontecer na sessão de imagens para abrir espaço, para deixar que aquele espaço servisse sobretudo como pretexto para as pessoas se autorizarem a fazer o que no fundo já queriam fazer.

No futuro, penso que estas sessões podem eventualmente ser representadas por fotografias tiradas pelas próprias pessoas e por dois parágrafos curtos: um escrito por mim e outro escrito por ela, cada um contando como foi a sua experiência. A dimensão humana da sessão em si é a essencial, mas há também algo de socialmente válido em fazer saber aos outros que esta dinâmica específica entre dois seres humanos existiu.

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a bandeira feita por um dos participantes do projecto
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