oráculo de cartas pessoal
Nestas sessões faço um baralho baseado nas imagens suscitadas pela presença da pessoa e no que livremente ela me conta da sua vida. Os sentidos principais de cada carta vão sendo fixados em conjunto por mim e pela pessoa, tendo em mente que cada imagem contém sempre a semente de algo que nos escapa aos dois e que a intuição/imaginação da pessoa pode num outro momento fazer surgir.
No final da sessão, a pessoa faz uma pergunta (acerca de um desafio ou questão que tenha, pergunta que pode partilhar comigo ou guardar para ela) e tira três cartas aleatoriamente para obter uma resposta. Eu exemplifico uma maneira historicamente estabelecida de ler a sequência de cartas, mas sobretudo estimulo-a a estar aberto à sua intuição/ressonância corporal e criar o seu próprio modo de ler este baralho único, que a partir de agora é seu.
Está também presente neste trabalho uma crença numa inteligência evolutiva da vida que é parcialmente inteligível mas nunca esgotável no racional. Essa inteligência é também impiedosamente articulada para a inevitabilidade de termos de lidar com os nossos desafios e sombras para podermos gerar harmonia interior e harmonia em torno de nós. As cartas ajudam a este processo, pois são irredutíveis a serem apenas “boas” ou “más”, antes apontam algumas dinâmicas interiores essenciais ou arquetípicas (Jung), dinâmicas essas que o indivíduo beneficia de encarar frontalmente no seu processo de maturação.
Este trabalho confia nas sincronias da existência (a pertinência da imagem que é feita; a pertinência da carta que sai a esta pessoa neste momento) e na inteligência inata que reside na zona do coração de cada pessoa. Este trabalho dedica-se a abrir outros pontos de vista e de inspiração, pretende ler o potencial do presente e não o futuro. Uma acção responsável no presente é a única chave para a verdadeira magia: servir esta extraordinária vida breve que a cada momento nos baralha e dá de novo.
2h30 de duração mínima. Marcações por mensagem direta.